segunda-feira, março 15, 2010
A cidade está cheia de ti, dos beijos que demos. Dos momentos que passaram.
Não posso ir a lado nenhum sem deparar com as tuas mãos no botões do meu casaco, sem esbarrar contra uma parede repleta das nossas palavras. Lisboa está cheia de ti, dos teus olhos. A estrada de manhã é apenas o reflexo dos teus ombros, o barulho o teu sorriso. Estás em todo o lado e em parte nenhuma, a tua ausência a gritar-me aos ouvidos a contradição do que os meus olhos querem ver.
quinta-feira, março 11, 2010
There was a time when my heart would be breaking and you would stand by me;through thick and thin. Now I stand alone. At least I know where we stand.
quinta-feira, março 04, 2010
Stones taught me to fly.
Há sons e imagens que me fazem sentir coisas que aconteceram há tanto tempo, que já não fazem sentido. No entanto, consigo senti-las, presentes, aqui e agora, como se os minutos não tivessem passado. O que me faz acreditar que as dores são todas as mesmas, há uma dor universal que partilhamos, que vai de porta em porta a fazer bater os corações um bocadinho mais devagar, boa tarde, vim para lhe partir um bocadinho mais do seu coração, com certeza, entre.
Que mais podia dizer...? Ensinaram-me assim, aprendi a entregar-me, a abrir a porta a todas as dores de crescimento do meu corpo, a mergulhar de cabeça em imagens de autoestradas de dores, conduzidas à pressa, sem parar em sinais vermelhos. Ensinaram-me a ser condutora de Domingo, a apreciar a calma antes da tempestade, a tempestade, e a bonança, que vem depois. Ás vezes parece que nunca mais chega.
